Quando começou não sei, só sei que a primeira vez que vi foi no domingo.Parecia uma manchinha de piche.
Tentei tirar não saiu passei removedor idem, gilete muito menos.Vai ver era minha imaginação, sono ou algum problema de vista.O dia passou e lá estava ele, as pessoas passavam por cima dele e não percebiam.Porque só eu via?
No outro dia fui direto para aquele ponto, lá estava parado, só que maior do tamanho… De um olho.Joguei um prego em cima, nada não puxou, não gemeu.Não podia ser buraco negro, nem ser vivo.Aiiiii! Esse ponto me deixa malucaaa…!Esqueci de dizer meu nome: Ida passagem só de ida não de volta. É o que todos dizem.Voltando ao ponto, agora.
As pessoas começaram a notar, meu filho logo cedo notou:
Mãe, o que é isso? É piche?
Eu disse que não sabia.Ele disse que depois a gente descobria.Meu marido também pensou que era algum adesivo colocado pelo meu filho:
Esse Carlinho é fogo colocou adesivo no chão, passa um removedor depois…
Já passei e não saiu _ disse pra ele que não acreditou, peça pra Cleonice tirar com algo. E foi tomar café.Logo depois chegou Cleonice que perguntou o que era aquilo, eu disse que não sabia.Ela falou que ia tirar de qualquer maneira.O dia passou, voltei do trabalho e parecia que Cleonice tinha dado um jeito, passou uma tinta da cor do piso.Tomara que desapareça.Não volte mais.
No terceiro dia fui correndo olhar pra ele.Lá estava… Maior e com uma mancha no meio e do tamanho de uma laranja.Agora parecia um olho, um grande olho imóvel a me olhar.Fui correndo pegar o removedor para tirar a tinta em volta dele, pelo menos ia ficar um ponto menor.Não saiu.Todos passavam e olhavam: primeiro Carlinho:
Olha que olhão mãe!!!!Eu só olhei para ele e não disse nada.Depois veio Nelson, meu marido “tinha esquecido de falar o nome dele”, olhou praquilo e comentou:
Patroa voltou o negócio de novo pos as mãos nas cadeiras e disse que ia tirar de novo.
Fiquei mais feliz.Será que ia me ver livre daquele ponto? Cheguei do trabalho e lá estava ele no mesmo lugar.(desta vez Cleonice não conseguiu pintar.) agora estava entre o sofá e a estante.Vou ter que me acostumar a dizer: bom dia, boa noite para ele.Será que tem distúrbio de crescimento?
Quarta feira! Será que vai querer ver tv ou ouvir rádio? Como será que está? Aumentou mais?Muito.Do tamanho de uma melancia.Todos já estavam se acostumando, o tratavam como parte da casa.O meu filho, meu marido, a empregada (que o lustrou).Estranho como cresce.Não parece célula.Radiação? De onde veio?
Este é um trecho do conto :” Estranho Ponto”.Onde um ponto vai crescendo pela casa ,pessoas e mudando a vida.
Sou escritor,jornalista .Acesse meu blog. http://temoquescrever.wordpress.com/
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Um abraço Paulo
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Paulo José C Pires
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